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Nossas Múltiplas Máscaras, extraído do site de Dulce Magalhães

Parece que ao longo do tempo a gente vai formando uma certa crosta. São camadas e mais camadas de crenças, idéias preconcebidas, obrigações e deveres, que nos dizem o que a gente deve ser e fazer.

Então todos os dias a gente acorda exercitando um pouco desta personagem que vamos aprendendo a ser. (…) Nos acostumamos tanto às máscaras que nem sabemos mais qual é nossa verdadeira face. Mesmo sozinhos, frente ao espelho, quando tiramos algumas de nossas máscaras públicas, ainda restam nossas máscaras íntimas, que nos dizem o que é ser feliz, como é ter sucesso, o que sentir e o que buscar, mesmo que, de alguma forma, a gente sinta que estas diretrizes não satisfazem.(…)

É preciso lembrar, no entanto, que por mais bem feita, bonita e reluzente que seja nossa máscara, ela sempre pode arrebentar no elástico. Não é a expressão verdadeira de quem somos, apenas um pálido reflexo disso, uma forma de ser quem aprendemos a ser.

Redescobrir a si mesmo é retirar a máscara para ver-se intimamente, reconhecer seus próprios padrões para a vida, refazer escolhas, reconsiderar projetos, realizar propósitos.

A face revelada atrás das máscaras é sempre a mais importante. A beleza está na natureza de sua verdade, na integridade de sua forma. A gente não deveria se perguntar por que muitas vezes não nos tornamos quem queremos ser. Deveríamos nos espantar de por que é tão raro desejarmos ser quem de fato somos. (…)

Afinal, do que temos medo?

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