Quando o pai voltava do trabalho, o garotinho corria com os braços abertos em busca de um abraço aconchegante. Mas, o pai, acostumado à educação rígida e equivocada do início do século vinte, ia logo dizendo: "homem não abraça homem". O menino ficava sem saber o que fazer com a vontade de demonstrar seu afeto e carinho àquele a quem amava e admirava. Isso lhe causava extremo desconforto, mas foi se acostumando a não abraçar o pai, e nem chorar, pois "homens não choram", segundo a mesma educação que recebia. Sempre que algo o infelicitava, prendia o choro na garganta e corria para os braços da mãezinha dedicada, a quem podia abraçar sem medo de ser menos homem. Esse conceito ancestral, infelizmente, ainda é muito comum nos dias de hoje. Muitos filhos homens não se sentem à vontade para abraçar seus pais e, menos ainda, para beijá-los. Aquele garoto, que agora já está com mais de 75 anos de idade, conta que foi muito difícil c...
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