
É preciso lembrar, no entanto, que por mais bem feita, bonita e reluzente que seja nossa máscara, ela sempre pode arrebentar no elástico. Não é a expressão verdadeira de quem somos, apenas um pálido reflexo disso, uma forma de ser quem aprendemos a ser.
Redescobrir a si mesmo é retirar a máscara para ver-se intimamente, reconhecer seus próprios padrões para a vida, refazer escolhas, reconsiderar projetos, realizar propósitos.
A face revelada atrás das máscaras é sempre a mais importante. A beleza está na natureza de sua verdade, na integridade de sua forma. A gente não deveria se perguntar por que muitas vezes não nos tornamos quem queremos ser. Deveríamos nos espantar de por que é tão raro desejarmos ser quem de fato somos. (…)
Afinal, do que temos medo?