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respeito não é da sua conta

Eu costumava contribuir financeiramente com todo tipo de coisa. Se eu estava andando pela rua e alguém me pedia dinheiro, eu dava. Se uma senhora me telefonava, pedindo que eu comprasse três toalhinhas de mesa por 30 dólares, eu comprava. Quando as pessoas apareciam no meu escritório vendendo amendoins mofados eu pensava “Credo!” e comprava três saquinhos. Depois perguntava a mim mesmo: “mas para que causa eu fiz minha contribuição?”, e então me dava conta de que não tinha a mínima idéia da resposta! Pode até ser uma atitude generosa fazer doações para a caridade, mas eu não estava fazendo aquilo por generosidade. Fazia principalmente por estar preocupado com o que os outros iriam pensar de mim. Eu não queria parecer um sovina, por isso contribuía… assim, todos me considerariam um cara legal – e isso para mim estava ótimo. Com muita freqüência, eu me preocupava com o que as pessoas iriam pensar, em vez de considerar o que eu queria. Nunca enviava pratos para serem refeitos nos restaurantes, nem pedia aos vizinhos para baixarem o volume da música, e raramente devolvia mercadorias com defeito a uma loja. Mas, enquanto eu achava que estava sendo amigável, na verdade estava sendo fraco. Minha experiência de vida me mostrou que muitas pessoas têm esse mesmo tipo de preocupação devido à necessidade de serem aprovadas pelos outros…

Para manter o controle sobre nossas vidas e viver plenamente, nosso grande desafio é eliminar essa compulsão em obter a aprovação alheia… Preocupar-se com o que os outros pensam a nosso respeito é um hábito difícil de ser quebrado, mas pode haver resultados trágicos se não o fizermos. Com freqüência, pessoas sensatas se condenam a uma vida inteira de dedicação a empregos que elas simplesmente odeiam, simplesmente por pensarem no que as pessoas iriam dizer se elas deixassem essa posição segura…
Em poucas palavras: as respeitar os outros, não deixe de ser verdadeiro consigo mesmo. Se as pessoas discordam de suas idéias ou de seu estilo de vida, o problema é delas, não seu.
(por Andrew Matthews, do livro “Faça Amigos”)

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