8.10.25

Sabedoria para entender

Quero compartilhar com você uma mensagem que pode soar suave aos ouvidos, mas firme naquilo que propõe: sabedoria para entender, felicidade para descobrir dentro de você e doá-la a quem precisar. Amizade para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro. Esperança para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança. Sabedoria para entender que só o Bem existe, o resto é ilusão.

Comecemos pela ideia de entender. A sabedoria não é apenas acumular fatos ou técnicas; é discernimento, é a capacidade de enxergar com clareza o que realmente importa. À pergunta “como estou?”, a resposta não está apenas nas palavras que saem da boca, mas nos sentimentos que eles carregam. A sabedoria nos convida a olhar para dentro, a reconhecer nossas próprias limitações, a aceitar que errar faz parte do caminho, desde que nos levante com mais prudência e compaixão.

Sobre a felicidade, pense nela como uma descoberta que começa em você. Não é uma condição que o mundo concede, nem um prêmio que chega por acaso. Felicidade para você descobri-la dentro de você e doá-la a quem precisar. Quando a você é oferecida a possibilidade de sentir alegria, lembre-se de que compartilhar esse fogo não diminui a chama; ela cresce quando é oferecida. E, ao doar, você transforma pequenos momentos em memórias luminosas, que iluminam caminhos não apenas seus, mas de todos ao seu redor.

A amizade é esse tesouro que muitas vezes está ali, discretamente, na porta ao lado ou no silêncio de uma conversa antiga. Amizade para você descobrir que, quem tem um amigo, tem um tesouro. O tesouro não é apenas a presença constante, mas a confiança que atravessa distâncias, a honestidade que resiste ao tempo, a partilha que não exige perfeição, apenas uma vontade comum de caminhar junto. Quando o peso do dia parece pesado demais, a lembrança de um amigo pode fazer a diferença entre desistir e seguir em frente com leveza.

A esperança, por sua vez, é a ponte que nos chama para frente, mesmo quando o céu parece nublado. Esperança para fazer você acreditar na vida e se sentir uma eterna criança. A criança dentro de cada um de nós sabe perguntar com curiosidade, pode rir sem culpa, pode sonhar sem medo de tropeçar. A esperança não negocia com a tristeza; ela oferece uma âncora para que o coração permaneça curioso, aberto, pronto para encontrar novos sentidos.

E, por fim, a sabedoria para entender que só o Bem existe, o resto é ilusão. Nisso reside uma insistência simples e poderosa: cultivar atos de bondade como quem planta sementes. O resto — dúvidas, críticas, vaidades — pode se dissipar diante da prática constante do bem. Quando nos deixamos influenciar pelaquilo que não é construtivo, acabamos cedendo a uma verdade parca: a nossa felicidade fica à mercê dos outros. Se você deixa as críticas moldarem o modo como pensa sobre si mesmo, então sua felicidade está à mercê dos outros.

Mas as críticas também têm seu papel. Muitas críticas são úteis e podem nos ajudar a mudar de maneira positiva. Imagine como seria difícil melhorar se nunca recebêssemos feedback. Contudo, lembre-se: uma crítica é apenas a opinião de uma pessoa. E a opinião de alguém não precisa ditar a sua essência. Você pode ouvir, filtrar, aprender — sem permitir que o ruído externo substitua a voz que pulsa dentro de você.

Que esta leitura seja um lembrete simples e poderoso: buscar sabedoria para entender, cultivar felicidade dentro de si, nutrir a amizade, manter a esperança e escolher o bem como norte. E, quando as críticas surgirem, reconhecê-las sem deixar que elas moldem quem você é. A verdadeira força está em manter-se fiel à sua própria verdade, cuidando do coração, para que ele possa continuar a iluminar, insistente, o caminho que escolhemos trilhar juntos.

7.10.25

DONS DA VIDA

Vida não é acaso, houve um grande Arquiteto que nos criou como irmãos, com carinho e muito afeto. Foi Ele quem nos formou à sua imagem, e naquele instante nos sussurrou: “Vão ter tudo que quiserem para passarem seus dias”. Somos herdeiros de um presente imenso, de uma casa aberta, de um banquete de possibilidades.

Ao olhar este mundo tão belo, por vezes ficamos sem palavras. O dia parece curto para tão abundante tela que nos foi dada: um chão coberto de flores, árvores que sussurram histórias, passarinhos que desenham notas no ar, o vento que corta a mata com a leveza de quem não tem pressa, e um rio que canta baixinho, como quem canta para acalmar o coração.

O sol, testemunha generosa, ajuda as plantas a crescerem, dá energia ao dia e ilumina cada gesto nosso. A terra é boa e fértil, fonte de alimento e de vida para todos que nela habitam. A lua, tão discreta, acompanha-nos na noite, e as estrelas no firmamento lembram a grandeza do ser que pulsa entre sonho e realidade.

22.3.21

Novo ciclo

Um ciclo fechou e o outro se abre. É hora de ver as falhas, e varrer da sua vida, tudo o que te faz mal. Espírito de mudança, essa é a palavra. Abrir a janela no início do dia, contemplar o sol e agradecer a Deus por mais uma oportunidade que ele está lhe dando para tentar mais uma vez ser feliz.

Viver a vida com mais felicidade, e contar com aquelas pessoas que você sabe que estarão com você independente do porque, independente do motivo do seu choro. Passar a viver com mais desconfiança.
Não acreditar em tudo o que dizem, mas também não deixar de acreditar que pode dar certo! Dias de chuva, sempre vão vir, pra você e pra todo mundo. Mas aproveite essa chuva pra lavar toda a sujeira, e no fim, aguarde o belo arco-íris que irá sair.
Olhe para você e cuide de você. Você sabe o quanto pode fazer alguém feliz, então se não der certo, quem perdeu não foi você. Acorde pra vida..
 





17.3.20

Há algo de belo nas tempestades, elas sempre nos mostram o que cria raízes em nós

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Por: Rúbia Pozzatto

  
Aquilo que cria raízes em nós, assim como frondosas árvores bem fixas no solo, não se finda com as tempestades. 

Sempre gostei de dias frios, do céu nublado e até mesmo de tempestades. Você também? Então entenda por que nisso não há nada de estranho.

Na minha infância, tive muito medo do escuro e, durante alguma tempestade, quando acontecia queda de energia, eu ficava muito assustada. Nesses momentos, minha família ficava mais unida, minha mãe nos ensinava a falar com Deus para o temporal passar e meu pai procurava nos entreter com jogos de cartas, tabuleiro ou músicas antigas e engraçadas.

 Voando, a menina perdeu o medo de altura

 Da doce ilusão à doce realidade de um romance verdadeiro

 Deus não tem religião, Ele é colo para os desamparados e luz para os perdidos

Assim aprendi que Deus sempre finda a tempestade, mesmo que leve um tempo, e que podemos ser felizes, ainda que o mundo lá fora fique escuro e pareça o caos. O que é realmente importante é que exista luz dentro de nós.

O barulho da chuva e o aconchego do nosso lar, a família reunida para uma comida quentinha no inverno me trazem boas lembranças das tempestades. Mas nem todas as tempestades foram assim, algumas eu enfrentei sozinha, no escuro de meu quarto.

Eu falava com Deus e procurava encontrar algo de bom naquilo tudo. A tempestade passava, eu limpava os destroços e, dia mais, dia menos, o sol aparecia. Esse equilíbrio é que é lindo.
Pode ser que você pense que algumas tempestades são constantes em sua vida e que sinta apreço por elas, afinal, dias ensolarados, por muito tempo, também podem nos fazer perder muitas coisas.

Se você pensar em uma plantação, tanto as tempestades quanto a estiagem podem fazer você perder boa parte do que cultivou, mas se aquilo ali de fato for para você, se for seu sonho, você vai reconstruir.

Também podemos pensar que a chuva e o frio nos inspiram a nos recolher à nossa intimidade e ficar mais próximos de nossa essência, fazendo-nos buscar e aceitar o aconchego do colo do outro, o calor da conversa e a paz do perdão.

Falo sobre tempestades e dias ensolarados no sentido figurado também para lembrar aquele ditado: “Em dia de sol, toda praia fica cheia”. É tão fácil, no clima ameno, ter companhia, já nas tempestades, somente quem nos ama muito e de fato se importa conosco permanece, enfrenta o vento, a chuva, o que for e enquanto puder ao nosso lado.

Então, quem sabe, as tempestades constantes em nossa vida não sejam para nós um sinal para cuidarmos mais das nossas raízes, para nos amarmos mais? Um sinal de que é necessário nos reconstruir, nos fortalecer interiormente? Porque novas tempestades virão, com toda certeza. E que bom, afinal, elas nos mostram quem, de verdade, sempre estará conosco.

Aquilo que cria raízes em nós, assim como frondosas árvores bem fixas no solo, não se finda com as tempestades. Pode ser que alguns galhos se quebrem, mas eles deixam a luz entrar e novas folhas surgirão logo, logo, representando a alegria do recomeço.

Não olhe para os problemas

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
- Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!

Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas...

4.3.20

A LIÇÃO DO JARDINEIRO

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim. 

Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço. 

Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. 

O garoto ligou para uma mulher e perguntou: "A senhora está precisando de um jardineiro?" 

"Não. Eu já tenho um", foi a resposta. 

"Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo." 

"Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso." 

O garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço." 

"O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora." 

"Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível." 

"Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa." 

Numa última tentativa, o menino arriscou: "o meu preço é um dos melhores." 

"Não", disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom." 

Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: "Meu rapaz, você perdeu um cliente." 

"Claro que não", respondeu rápido. "Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo." 

Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro? 

E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?

Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos? 

Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura? 

Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza? 

E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las? 


O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor. 

A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

3.3.20

A SURRA DE CINTO

Meu amigo levou uma surra do pai aos 13 anos, de cinto.
@Adriano Carlos
Foi a primeira e única surra que recebeu na vida. Por uma injustiça. Responsabilizado por quebrar o rádio que nem usava. Um rádio que deveria ter estragado pelo mau contato do fio.
A fivela marcou suas costas.
Quando apanhou no quarto, não gritou por socorro, não chorou, não esperneou. Manteve-se obediente até o final do castigo, ficava preocupado em localizar a língua de metal. E se distraía tentando adivinhar os próximos ricochetes do ferrinho em sua pele.
Seu pai já não ajudava na demonstração do afeto: quieto, casmurro, de poucas palavras. Depois disso, a admiração tácita pelo papel de cuidador também se desfez lentamente. Nem o silêncio entre eles se salvou, evitavam olhar-se nos olhos.
Em toda conversa com o pai, esperava um pedido de desculpas, que não veio. Ambos comiam de cabeça baixa, como cavalos cansados.
O pai explodiu porque estava desesperado, irritado, preocupado com falta de vaga na construção civil e com a demora em arranjar um novo posto de trabalho.
O filho era a pessoa mais próxima no momento de raiva. Dependendo das circunstâncias, poderia ter sido a mãe, o irmão, o cachorro em seu lugar.
Só que sobrou para ele. E ele cresceu, casou, teve uma filha, obteve reconhecimento como professor universitário, abriu uma empresa de engenharia, mas jamais esqueceu o assunto. Seguiu adiante na vida, ainda que engasgado pela incompreensão do sangue. Amadureceu de um jeito ou de outro, pela convicção da aparência, apesar de permanecer parado na mesma lembrança.
Um dia, quando ele já ultrapassara os 40 anos, o então velho pai entra em sua residência, senta para tomar café da manhã. Cumprimenta a nora e a neta e se põe em sua frente com a pupila mareada.
Do nada, sem nenhum contexto, enquanto abria o pão com suas mãos macilentas e veias azuladas, o pai começa a se desculpar:
- Lembra quando eu lhe bati em sua infância? Lembra? Você estava na oitava série. Eu queria pedir perdão. Estava fora de mim. Foi um erro, um grande erro.
Quando finalmente obteve a retratação, o que ansiava ao longo de 27 anos, o filho não tirou proveito da situação, não foi arrogante, não descontou a raiva, não se prevaleceu, não julgou a demora, não condenou o atraso, não jogou na cara que pensou naquilo todos os dias, preferiu aliviar o sofrimento paterno, optou por cuidar do constrangimento paterno, o amor ao pai superou seu orgulho ferido, e apenas disse:
- Nem me lembro, pai.


3.1.19

PROMESSAS DE ANO NOVO

Com nada ou muito pouco você pode construir uma vida do zero ao topo, basta ter o planejamento, meta, determinação e foco.

Existe algo importante na virada de ano que é a renovação das esperanças, as expectativas eternas de um futuro melhor, um reinício para tudo. Reinício, esse, que permite dar uma revisada em tudo e, talvez, organizar as coisas que estão “desorganizadas” e começar de novo.
Para muitas pessoas vale até apelar para o místico e sobrenatural, vale muitas vezes apelar para o divino (não importa a crença e não é relevante, isso é uma fé de cada um), mas o importante é sentir que a entrada do ano seja com o “pé direito”, para todo o tipo de boa sorte.
Ao longo da minha vida já passei final de ano de todo jeito: já passei de preto, amarelo, em casa ou na praia, já passei com família e já passei sozinho total. Já passei de bermuda e bem vestido (cabe interpretação sobre o bem vestido, risos), já passei bêbado na adolescência, já passei sóbrio, já passei em alguma igreja e já passei totalmente descrente.
E independente de como eu passei e de onde eu estava, nada mudou no ano seguinte! Exatamente nada, ou como eu estava ou o que fiz na virada, nada fez diferença para o próximo ano. Nada mágico ou místico aconteceu para que o ano seguinte fosse incrível.
A única coisa que faz cada ano ser único, cada ano ser diferente e eu dizer que cresci enquanto pessoa, profissional e espiritual foram as minhas atitudes diante e durante aquele ano.

O que determinou e determina meu sucesso é o quanto de energia, foco e planejamento eu coloco nos projetos de vida, para que eles sejam positivos.

Não tem como passar o ano inteiro e ser puro sucesso, ao longo de qualquer ano e qualquer tempo teremos as dificuldades, problemas, muitos erros, amores que foram, e amores que vêm (nem tudo depende só de nós), amigos que foram e amigos que vieram, projetos falidos e projetos de sucesso, metas perdidas e metas alcançadas. Nada disso importa! O que importa é o quanto de energia e foco se coloca em seus projetos e os planta bem fundo, a fim de serem realizados.
Com muito trabalho, estudos, dedicação, planejamento, metas claras, objetivos, fé. Sim, fé é importante! Ela é o motor que move tudo! O sábio mestre Jesus disse sobre a fé que move montanhas, e olha que ele não disse a que a fé nele moveria a montanha. Com todos esses ingredientes podemos fazer qualquer ano um ano de sucesso!
E com nada ou muito pouco você pode construir uma vida do zero ao topo, basta ter o planejamento, meta, determinação e foco.
Não importa se seja um ano par, impar ou se é um ano que você passou de branco ou preto, mas sim o quanto você está disposto a levantar a cabeça e fazer diferente.

2019 é hoje! O que você já fez em 2019? Feliz Ano Novo!


Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: 123rf  / queenmargo

26.1.18

Sabedoria para entender

Quero compartilhar com você uma mensagem que pode soar suave aos ouvidos, mas firme naquilo que propõe: sabedoria para entender, felicidade ...