22.3.21

Novo ciclo

Um ciclo fechou e o outro se abre. É hora de ver as falhas, e varrer da sua vida, tudo o que te faz mal. Espírito de mudança, essa é a palavra. Abrir a janela no início do dia, contemplar o sol e agradecer a Deus por mais uma oportunidade que ele está lhe dando para tentar mais uma vez ser feliz.

Viver a vida com mais felicidade, e contar com aquelas pessoas que você sabe que estarão com você independente do porque, independente do motivo do seu choro. Passar a viver com mais desconfiança.
Não acreditar em tudo o que dizem, mas também não deixar de acreditar que pode dar certo! Dias de chuva, sempre vão vir, pra você e pra todo mundo. Mas aproveite essa chuva pra lavar toda a sujeira, e no fim, aguarde o belo arco-íris que irá sair.
Olhe para você e cuide de você. Você sabe o quanto pode fazer alguém feliz, então se não der certo, quem perdeu não foi você. Acorde pra vida..
 





17.3.20

Há algo de belo nas tempestades, elas sempre nos mostram o que cria raízes em nós

Resultado de imagem para sol e chuva
Por: Rúbia Pozzatto

  
Aquilo que cria raízes em nós, assim como frondosas árvores bem fixas no solo, não se finda com as tempestades. 

Sempre gostei de dias frios, do céu nublado e até mesmo de tempestades. Você também? Então entenda por que nisso não há nada de estranho.

Na minha infância, tive muito medo do escuro e, durante alguma tempestade, quando acontecia queda de energia, eu ficava muito assustada. Nesses momentos, minha família ficava mais unida, minha mãe nos ensinava a falar com Deus para o temporal passar e meu pai procurava nos entreter com jogos de cartas, tabuleiro ou músicas antigas e engraçadas.

 Voando, a menina perdeu o medo de altura

 Da doce ilusão à doce realidade de um romance verdadeiro

 Deus não tem religião, Ele é colo para os desamparados e luz para os perdidos

Assim aprendi que Deus sempre finda a tempestade, mesmo que leve um tempo, e que podemos ser felizes, ainda que o mundo lá fora fique escuro e pareça o caos. O que é realmente importante é que exista luz dentro de nós.

O barulho da chuva e o aconchego do nosso lar, a família reunida para uma comida quentinha no inverno me trazem boas lembranças das tempestades. Mas nem todas as tempestades foram assim, algumas eu enfrentei sozinha, no escuro de meu quarto.

Eu falava com Deus e procurava encontrar algo de bom naquilo tudo. A tempestade passava, eu limpava os destroços e, dia mais, dia menos, o sol aparecia. Esse equilíbrio é que é lindo.
Pode ser que você pense que algumas tempestades são constantes em sua vida e que sinta apreço por elas, afinal, dias ensolarados, por muito tempo, também podem nos fazer perder muitas coisas.

Se você pensar em uma plantação, tanto as tempestades quanto a estiagem podem fazer você perder boa parte do que cultivou, mas se aquilo ali de fato for para você, se for seu sonho, você vai reconstruir.

Também podemos pensar que a chuva e o frio nos inspiram a nos recolher à nossa intimidade e ficar mais próximos de nossa essência, fazendo-nos buscar e aceitar o aconchego do colo do outro, o calor da conversa e a paz do perdão.

Falo sobre tempestades e dias ensolarados no sentido figurado também para lembrar aquele ditado: “Em dia de sol, toda praia fica cheia”. É tão fácil, no clima ameno, ter companhia, já nas tempestades, somente quem nos ama muito e de fato se importa conosco permanece, enfrenta o vento, a chuva, o que for e enquanto puder ao nosso lado.

Então, quem sabe, as tempestades constantes em nossa vida não sejam para nós um sinal para cuidarmos mais das nossas raízes, para nos amarmos mais? Um sinal de que é necessário nos reconstruir, nos fortalecer interiormente? Porque novas tempestades virão, com toda certeza. E que bom, afinal, elas nos mostram quem, de verdade, sempre estará conosco.

Aquilo que cria raízes em nós, assim como frondosas árvores bem fixas no solo, não se finda com as tempestades. Pode ser que alguns galhos se quebrem, mas eles deixam a luz entrar e novas folhas surgirão logo, logo, representando a alegria do recomeço.

Não olhe para os problemas

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras. A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
- Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!

Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas...

4.3.20

A LIÇÃO DO JARDINEIRO

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim. 

Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço. 

Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. 

O garoto ligou para uma mulher e perguntou: "A senhora está precisando de um jardineiro?" 

"Não. Eu já tenho um", foi a resposta. 

"Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo." 

"Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso." 

O garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço." 

"O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora." 

"Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível." 

"Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa." 

Numa última tentativa, o menino arriscou: "o meu preço é um dos melhores." 

"Não", disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom." 

Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: "Meu rapaz, você perdeu um cliente." 

"Claro que não", respondeu rápido. "Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo." 

Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro? 

E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?

Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos? 

Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura? 

Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza? 

E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las? 


O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor. 

A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

3.3.20

A SURRA DE CINTO

Meu amigo levou uma surra do pai aos 13 anos, de cinto.
@Adriano Carlos
Foi a primeira e única surra que recebeu na vida. Por uma injustiça. Responsabilizado por quebrar o rádio que nem usava. Um rádio que deveria ter estragado pelo mau contato do fio.
A fivela marcou suas costas.
Quando apanhou no quarto, não gritou por socorro, não chorou, não esperneou. Manteve-se obediente até o final do castigo, ficava preocupado em localizar a língua de metal. E se distraía tentando adivinhar os próximos ricochetes do ferrinho em sua pele.
Seu pai já não ajudava na demonstração do afeto: quieto, casmurro, de poucas palavras. Depois disso, a admiração tácita pelo papel de cuidador também se desfez lentamente. Nem o silêncio entre eles se salvou, evitavam olhar-se nos olhos.
Em toda conversa com o pai, esperava um pedido de desculpas, que não veio. Ambos comiam de cabeça baixa, como cavalos cansados.
O pai explodiu porque estava desesperado, irritado, preocupado com falta de vaga na construção civil e com a demora em arranjar um novo posto de trabalho.
O filho era a pessoa mais próxima no momento de raiva. Dependendo das circunstâncias, poderia ter sido a mãe, o irmão, o cachorro em seu lugar.
Só que sobrou para ele. E ele cresceu, casou, teve uma filha, obteve reconhecimento como professor universitário, abriu uma empresa de engenharia, mas jamais esqueceu o assunto. Seguiu adiante na vida, ainda que engasgado pela incompreensão do sangue. Amadureceu de um jeito ou de outro, pela convicção da aparência, apesar de permanecer parado na mesma lembrança.
Um dia, quando ele já ultrapassara os 40 anos, o então velho pai entra em sua residência, senta para tomar café da manhã. Cumprimenta a nora e a neta e se põe em sua frente com a pupila mareada.
Do nada, sem nenhum contexto, enquanto abria o pão com suas mãos macilentas e veias azuladas, o pai começa a se desculpar:
- Lembra quando eu lhe bati em sua infância? Lembra? Você estava na oitava série. Eu queria pedir perdão. Estava fora de mim. Foi um erro, um grande erro.
Quando finalmente obteve a retratação, o que ansiava ao longo de 27 anos, o filho não tirou proveito da situação, não foi arrogante, não descontou a raiva, não se prevaleceu, não julgou a demora, não condenou o atraso, não jogou na cara que pensou naquilo todos os dias, preferiu aliviar o sofrimento paterno, optou por cuidar do constrangimento paterno, o amor ao pai superou seu orgulho ferido, e apenas disse:
- Nem me lembro, pai.


3.1.19

PROMESSAS DE ANO NOVO

Com nada ou muito pouco você pode construir uma vida do zero ao topo, basta ter o planejamento, meta, determinação e foco.

Existe algo importante na virada de ano que é a renovação das esperanças, as expectativas eternas de um futuro melhor, um reinício para tudo. Reinício, esse, que permite dar uma revisada em tudo e, talvez, organizar as coisas que estão “desorganizadas” e começar de novo.
Para muitas pessoas vale até apelar para o místico e sobrenatural, vale muitas vezes apelar para o divino (não importa a crença e não é relevante, isso é uma fé de cada um), mas o importante é sentir que a entrada do ano seja com o “pé direito”, para todo o tipo de boa sorte.
Ao longo da minha vida já passei final de ano de todo jeito: já passei de preto, amarelo, em casa ou na praia, já passei com família e já passei sozinho total. Já passei de bermuda e bem vestido (cabe interpretação sobre o bem vestido, risos), já passei bêbado na adolescência, já passei sóbrio, já passei em alguma igreja e já passei totalmente descrente.
E independente de como eu passei e de onde eu estava, nada mudou no ano seguinte! Exatamente nada, ou como eu estava ou o que fiz na virada, nada fez diferença para o próximo ano. Nada mágico ou místico aconteceu para que o ano seguinte fosse incrível.
A única coisa que faz cada ano ser único, cada ano ser diferente e eu dizer que cresci enquanto pessoa, profissional e espiritual foram as minhas atitudes diante e durante aquele ano.

O que determinou e determina meu sucesso é o quanto de energia, foco e planejamento eu coloco nos projetos de vida, para que eles sejam positivos.

Não tem como passar o ano inteiro e ser puro sucesso, ao longo de qualquer ano e qualquer tempo teremos as dificuldades, problemas, muitos erros, amores que foram, e amores que vêm (nem tudo depende só de nós), amigos que foram e amigos que vieram, projetos falidos e projetos de sucesso, metas perdidas e metas alcançadas. Nada disso importa! O que importa é o quanto de energia e foco se coloca em seus projetos e os planta bem fundo, a fim de serem realizados.
Com muito trabalho, estudos, dedicação, planejamento, metas claras, objetivos, fé. Sim, fé é importante! Ela é o motor que move tudo! O sábio mestre Jesus disse sobre a fé que move montanhas, e olha que ele não disse a que a fé nele moveria a montanha. Com todos esses ingredientes podemos fazer qualquer ano um ano de sucesso!
E com nada ou muito pouco você pode construir uma vida do zero ao topo, basta ter o planejamento, meta, determinação e foco.
Não importa se seja um ano par, impar ou se é um ano que você passou de branco ou preto, mas sim o quanto você está disposto a levantar a cabeça e fazer diferente.

2019 é hoje! O que você já fez em 2019? Feliz Ano Novo!


Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: 123rf  / queenmargo

20.11.12

MENSAGEM DO DIA 20 DE NOVEMBRO NA VOZ DE ADRIANO CARLOS

MENSAGEM DO DIA 20 DE NOVEMBRO NA VOZ DE ADRIANO CARLOS
click no link acima e ouça


Serapião
Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de  Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito  com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas  roupas estavam  imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma  caridosa.
Mudava a  apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era  conhecido como um  homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e  até a identidade.Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo,mesmo quando não havia  recebido nem um pouco  de comida. Dizia sempre que Deus  lhe daria um pouco  na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava,  alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia com  reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e  ficava a esperar por mais um pouco.Não tinha onde  dormir, onde anoiteciam,  lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte e, ali o  mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no  horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida  vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um  futuro promissor.
Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas  fui bater um papo  com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que  Serapião, não sabia.  Dizia não ter idéia, pois se  encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou: Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu  lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu,  abanando o rabo, e daí,  não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo  essa ajuda sempre que  posso. Curioso perguntei:  Como vocês se ajudam?  Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele  late ataca.  Também quando ele dorme, eu fico vigiando  para que outro  cachorro não o incomode.  Continuando a conversa, perguntei: Serapião, você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles  que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei.
É, no momento é só isso que eu desejo.  Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.  Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a  dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com  os temperos.  Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser  a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?  Ele com a boca cheia respondeu:  Para o melhor amigo, o melhor pedaço!  E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando... Aprendi como é bom ter amigos.  Pessoas em que possamos  confiar.  Por outro  lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de  ser reconhecido como  tal.  Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:
"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO" Espero que sejamos mais um Serapião.

19.11.12

MENSAGEM do dia 19 de novembro na voz de Adriano Carlos

MENSAGEM do dia 19 de novembro na voz de Adriano Carlos



Quem sabe não precisa?
Um dia eu estava na frente de casa secando meu carro. Eu tinha acabado de lavar o carro e esperava minha esposa para sair para o trabalho. Vi, descendo a rua, um homem que a sociedade consideraria um mendigo. Pela aparência dele, não tinha carro, nem casa, nem roupa limpa e nem dinheiro. Tem vez que você se sente generoso mas há outras vezes que você não quer nem ser incomodado. Este era um dia do "não quero ser incomodado".

- Espero que não venha me pedir dinheiro. Pensei.
Não veio. Passou e sentou-se em frente, no meio-fio do ponto de ônibus e não parecia ter dinheiro nem mesmo para andar de ônibus. Após alguns minutos falou,
- É um carro muito bonito.

Sua voz era áspera mas tinha um ar de dignidade em torno dele. Eu agradeci e continuei secando o carro.
Ele ficou lá. Quieto, sentado enquanto eu trabalhava. O previsto pedido por dinheiro nunca veio. Enquanto o silêncio entre nós aumentava, uma voz interior me dizia,
- Pergunte-lhe se precisa de alguma ajuda.

Eu tinha certeza que responderia sim mas, atendendo à insistente voz interior...
- Você precisa de ajuda? Perguntei.
Ele respondeu com três simples palavras acompanhadas de um sorriso que me deram uma sacudida.
- Quem não precisa?

Eu precisava de ajuda. Talvez não para a passagem do ônibus ou um lugar para dormir, mas eu precisava de ajuda. Peguei minha carteira e lhe dei dinheiro, não somente o bastante para a passagem do ônibus mas também para conseguir uma refeição e um abrigo.

Aquelas três palavras ainda soam verdadeiras. Não importa o quanto você tem, não importa o quanto você realizou, você também precisa de ajuda. Não importa o quão pouco você tem, não importa o quão cheio de problemas você esteja, até mesmo sem dinheiro ou um lugar para dormir, você pode dar ajuda. Mesmo que seja apenas um elogio, você pode dar.

Você nunca sabe quando poderá ver alguém que parece ter tudo mas que, na verdade, está esperando de você algo que não tem.
Talvez o homem fosse apenas um desconhecido desabrigado que vagueia pelas ruas. Talvez fosse mais do que isso. Talvez ele tenha sido enviado por uma força maior e sábia para ensinar à uma alma acomodada em si mesma.

Talvez Deus tenha olhado pra baixo, chamado um anjo, vestido-lhe como um mendigo e, a seguir, disse,
- Vá encontrar-se com aquele homem que limpa o carro, ele precisa de ajuda.
"Quem não precisa?"

Novo ciclo

Um ciclo fechou e o outro se abre. É hora de ver as falhas, e varrer da sua vida, tudo o que te faz mal. Espírito de mudança, essa é a palav...