Um exemplo disso é o conto “O Sorriso”, de Antoine Saint-Exupéry (cuja obra mais conhecida é “O Pequeno Príncipe”). O escritor foi piloto combatente que lutou contra os nazistas e foi morto
Um soldado foi capturado e jogado em uma prisão. Foi tratado com hostilidade pelos carcereiros que o executariam no dia seguinte. Mas em certo momento, bastante tenso, remexeu os bolsos para ver se encontrava algum cigarro. Através das grades, olhou para o carcereiro e falou em voz alta: “tem fogo, por favor?”.
O carcereiro chegou perto da grade para acender o cigarro. Ao se aproximar, seus olhares se encontraram e o prisioneiro, de tão tenso que estava, sorriu… Apenas sorriu. Naquele instante, o sorriso ultrapassou as grades e provocou outro sorriso no carcereiro que, então, resolveu perguntar: “você tem filhos?”.
O prisioneiro pegou sua carteira e, nervosamente, mostrou as fotos da sua família. O carcereiro também mostrou a dos seus filhos e começou a falar dos seus planos para eles. O prisioneiro, por sua vez, disse-lhe que nunca mais iria rever a sua família.
De repente, sem nada mais a dizer, o carcereiro destrancou a cela e o conduziu para fora da prisão. Levou-o até os limites da cidade e o soltou. E o sorriso salvou a vida daquele homem…
Muitas vezes, nos protegemos sob a nossa dignidade, nossos títulos, nossos diplomas, nosso status, e isso nos afasta dos outros, até mesmo nos isola e, claro, não revela o nosso verdadeiro valor e poder pessoal. O que realmente nos aproxima de outra pessoa e exerce influência real é o contato autêntico de simples expressões de nossas mais belas emoções.
Motive-se!
Tenha todos um bom fim de semana e ate segunda-feira.
Adriano Carlos