13.7.11

Muitos começos e poucos terminos

Você não precisa observar muito para descobrir que muitas pessoas são peritas em iniciar coisas, mas quase nunca terminam nada. Começam a academia e param alguns meses depois, iniciam o regime e param no meio, começam a escrever o livro e não terminam, engatam um romance e perdem o ritmo, abrem uma empresa e fecham antes mesmo de dar certo, entre outros exemplos.

Assim, a vida fica com muitos começos e poucos términos, como um corredor que nunca alcança a chegada. A razão para isso acontecer tem as mais diversas origens. Muitos culpam a falta de tempo, a perda de interesse, a dificuldade de levar adiante, a mudança de planos ou o simples fato de desistirem.

Costumo ouvir as mais diversas desculpas para isso acontecer, mas, fundamentalmente, elas se resumem a uma tríade de fatores: falta de relevância, falta de foco e autossabotagem.

Se começamos algo que não é importante de fato, que não tem uma real importância, mais cedo ou mais tarde, iremos desistir. Às vezes, pela urgência do momento, acabamos prometendo coisas, mas que, sem uma relevância, perderá completamente o sentido com o tempo.

Ache sentido para as coisas que quer começar. Isso se faz com coração e não apenas com a razão! Quando começar algo, pense na relevância além do objetivo: você não está fazendo um curso de inglês, você está garantindo a viagem dos seus sonhos! Você não está de regime, você está em busca de saúde, de um namoro ou da vida! Você não está escrevendo um livro, você está construindo sua próxima casa! Você não está na faculdade, você está garantindo sua realização profissional!

Se não houver relevância, nem perca seu tempo, pare antes de começar!

Depois que a relevância for descoberta vem a necessidade de focar. Quem quer muitas coisas ao mesmo tempo, acaba tendo dificuldades de executá-las. Quem quer tudo, pode ter tudo, desde que foque apenas uma coisa por vez.

Sem um foco definido, os resultados demoram a aparecer, você acaba se desmotivando e deixando mais um término para depois.

Nossos estudos demonstram que uma pessoa não consegue ter resultados se focar em mais de duas metas por semana. Você pode ter diversas metas, mas selecione as mais relevantes para focá-las semanalmente.

Com o foco definido, fica fácil criar um plano de ação, marcos de controle e indicativos de progresso. É muito mais fácil planejar poucas coisas do que uma diversidade de objetivos.

A falta de foco nos dá preguiça, achamos outra coisa mais interessante, ficamos sem saber por onde começar. Foque em seus términos e não em seus começos.

E por último, precisamos falar da autossabotagem. Esse é um dos fatores mais comuns para impedir seus términos. Muitas pessoas começam a lutar por seus objetivos, mas no meio do caminho acabam autossabotando a execução. Imagine que você tem uma meta de ter 1 milhão de reais na sua conta em 20 anos. No meio do caminho, você começa a gastar mais do que deveria e nunca consegue se aproximar da quantia. Esse é um grande exemplo de autossabotagem, pois as pessoas o fazem, porém, muitas vezes, nem percebem.

Alguns possuem uma crença (muitas vezes com origens na infância), de que quem tem muito dinheiro é ladrão ou de que o dinheiro é sujo. Essa crença também dificulta a realização dos seus objetivos por trazer a culpa pelas suas conquistas. Você nunca conseguirá ter esse dinheiro, porque, inconscientemente, você não quer ser ladrão e nem ter algo sujo. Dessa forma, você encontrará um meio de nunca chegar ao objetivo!

Parece loucura, mas as razões psicológicas são grandes fatores que acabam nos levando a desistir de nossos sonhos. Descubra o que pode estar sabotando você, aprenda a lidar com esses obstáculos, visualize diariamente o seu objetivo realizado e os benefícios que ele trará para você!

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